quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A má administração - e os maus clientes - levados ao extremo


Como alguém que escreve sobre empreendedorismo e criatividade, meus textos costumam ter um tom positivo e otimista. Ao ver as notícias e comentários sobre o acontecido na agora famosa boate de Santa Maria/RS, as acusações de falhas de projeto e alvará, lágrimas de pessoas públicas e clamores de legislações e fiscalizações, algo me incomoda nisso tudo.
Quem nunca entrou em um festival, show, acontecimento noturno, e se perguntou o que aconteceria em caso de emergência? Quem nunca se indignou com um segurança truculento cuja única qualificação é ter duas vezes o tamanho de uma pessoa comum? Quem nunca se espantou com o tamanho da fila para pagar e sair de um estabelecimento noturno, com longas esperas causadas pelo que é um erro do administrador do estabelecimento no momento de cobrar pelos seus serviços?
Infelizmente, em meio a tantos protestos e lágrimas, aposto que no dia seguinte abriram pelo país milhares de estabelecimentos que não mereciam ou não deveriam estar operando. Mais que isso, milhares de pessoas sentiram-se incomodadas, mas nem por isso deixaram de entrar sem reclamar, pagar suas contas e ir embora.
O que aconteceu foi uma tragédia. Sem diminuir a dor dos atingidos, como alguém que escreve e fala sobre Administração, cabe dizer que infelizmente foi uma tragédia totalmente evitável. Isso porque a culpa não é somente dos políticos, das leis, de alvará vencido ou de uma pirotecnia errada. Apesar das promessas, poucos problemas são resolvidos de uma hora para outra por ordens centralizadas. Como qualquer brasileiro sabe, leis “pegam” e “não pegam”, fazem-se cumprir ou não de acordo com o humor da época.
Imagine um mundo em que, ao entrar em um estabelecimento lotado com uma única porta, a maioria dos clientes dê as costas e vá embora. Um mundo em que um integrante de uma banda não pode simplesmente fazer uma “pirotecnia” sem passar por uma opinião profissional, onde, ao serem mal tratados por um segurança, clientes façam reclamações e proprietários e administradores vejam-se obrigados a oferecer treinamento além do “empurra empurra” usual que vemos esse pessoal utilizar Brasil afora.
Meu ponto nesse texto é que infelizmente a maioria dos brasileiros ainda não aprendeu o poder de votar com o bolso. Continuamos consumindo serviços e produtos de padrões duvidosos. Continuamos com o mesmo banco, operadora de celular, casas noturnas.
Ao contrário de algumas coisas que li, não acho que deva-se “aprender” com uma tragédia dessas. Nada justifica uma morte, e tentar aprender algo com ela não diminui a dor dos atingidos.
O que podemos fazer, como sociedade, é sim aprender a cobrar mais. Cobrar respeito pela nossa presença, voto, dinheiro e participação. Cobrar ser bem tratado. Não tolerar administrações e estruturas ruins apenas por ser isso que se apresenta em nossa frente.
Aprender a não reclamar de uma tragédia após ela acontecer, mas se perguntar, afinal, como estabelecimentos, legisladores e administradores ruins sobrevivem por anos a fio, com clientes e eleitores que se dispõem a mantê-los ali. 

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Otimismo do empresário brasileiro se mantém em alta, apesar de PIB fraco


Nem mesmo o PIB fraco apresentado no ano de 2012 desanimou os empresários brasileiros. Segundo o International Business Report (IBR) do 4º trimestre, estudo realizado pela Grant Thornton, 77% dos empresários no Brasil estão otimistas com relação à economia local nos próximos 12 meses, um aumento de 11% em relação ao último trimestre. A elevação coloca o País na 6ª posição no ranking mundial de otimismo. O resultado é excepcionalmente maior que os 4% apresentado globalmente. O estudo é feito com 12 mil empresas em 40 economias, sendo 300 companhias brasileiras.
“O Brasil deve começar a sentir os efeitos da política fiscal e monetária do governo agora. Além disso, com a proximidade da Copa e Olimpíadas, as obras de infraestrutura terão que acontecer”, diz Paulo Sérgio Dortas, Managing Partner da Grant Thornton Brasil.
Dos executivos consultados, 64% preveem aumento das receitas de suas empresas, 51% estimam elevar a lucratividade, 44% esperam contratar mais e investir em máquinas e equipamentos em 2013. O grande entrave para os planos de expansão das empresas continua sendo a burocracia. De acordo com o IBR, para 55% dos empresários as regulamentações e entraves burocráticos são os principais fatores que podem restringir o crescimento, seguidos pela falta de mão de obra qualificada (49%) e pelo custo do financiamento (33%).
“No nosso entendimento, as regulamentações e a burocracia estão muito associadas à intervenção do governo na economia, que no caso do Brasil vem emperrando várias obras atreladas aos eventos esportivos como estradas, aeroportos, ferrovias e portos, dentre outros”, complementa Dortas.
A disponibilidade de crédito, em compensação, não é uma preocupação. O IBR revelou que 72% dos empresários esperam o crédito mais acessível em 2013, 16 p.p a mais que o registrado no ano passado. Além disso, 73% deles acreditam no suporte dos credores.
Segundo Dortas, aqui está um dos principais itens que o empresariado local deverá estar focado neste ano de 2013: melhorar sua governança para ter acesso não somente ao crédito, mas ao crédito mais barato.
Na lista dos países mais otimistas estão os empresários dos Emirados Árabes (88%), Peru (86%), Geórgia (84%), Chile (82%) e México (78%). Na contramão, está o Japão (-70%*) e a Espanha (-67%*).  
Regionalmente, a América Latina é a região mais otimista com 69% dos empresários prevendo boas perspectivas para 2013 e o grupo dos PIGS (-56%) e a Zona do Euro (- 22%), são os locais que preveem um cenário mais nebuloso.  “No cenário global, as esperanças de uma recuperação econômica mundial em 2013 são reduzidas, pelo menos é o que mostra a confiança das economias maduras em suas economias. Os Estados Unidos e a Zona do Euro são a principal razão dessa queda de otimismo.”, comenta Dortas;
Para o executivo,  este é um dado a lamentar, porque provavelmente será mais um ano perdido para estas economias com o consequente impacto nos mercados emergentes. “Provavelmente, teremos mais um ano fraco no mercado de capitais, que até então vinha sendo utilizado como fonte de financiamento pelas empresas nacionais nos seus projetos de investimento”, observa Dortas.
O nível de otimismo entre os empresários norte-americanos estava em 50% no segundo trimestre desse ano e desabou para (-) 4% no quarto trimestre, o menor nível desde a crise financeira de 2008.
www.administradores.com.br

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Seu potencial cliente não liga para o seu processo de vendas


Quando o seu produto ou serviço é praticamente igual ao do seu concorrente, quem fecha o negócio? O potencial cliente escolhe a empresa com o "melhor" processo de vendas? 
Ele escolhe o vendedor que fez mais perguntas inteligentes, lidou melhor com as argumentações e progrediu metodicamente pelo desenvolvimento do processo deixando cada etapa clara? 
Claro que não.
Potenciais clientes não ligam para o seu processo de vendas ou para como você foi astuto ao implementá-lo. Eles estão muito mais interessados e são mais influenciados, positiva ou negativamente, pela pessoa com quem eles estão fazendo negócios - VOCÊ. 
Além disso, clientes sentem-se mais confortáveis e fecham mais negócios com vendedores que agregam mais ao relacionamento, mesmo quando não se trata de uma situação com produtos iguais.
Então o que diferencia vendedores que constantemente geram influência positiva - e obtêm mais negócios - daqueles que não o fazem? Exatamente o que eles acrescentam ao relacionamento que deixa os clientes confortáveis? 
  • Eles são honestos e abertos. Demonstram uma preocupação sincera pelo cliente e agem de forma justa e consistente. Não fazem promessas que não podem cumprir. E quando assumem um compromisso, mantêm sua palavra.
  • Eles são otimistas. Não reclamam da economia, de seus concorrentes ou da política da empresa. Têm boas expectativas para o futuro e para si mesmos.
  • Eles são confiantes. Assumem e demonstram continuamente a postura "deixa comigo!". Eles veem oportunidades onde outros veem obstáculos.
  • Eles são decididos e têm a ação como foco. Eles analisam situações, consideram os fatos e então tomam uma atitude. Procrastinação não tem vez no comportamento deles.
Se você quer melhorar os resultados dos seus esforços de vendas, primeiro veja o que pode ser melhorado em você, para depois ver o que pode ser melhorado no seu processo de vendas.

http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/seu-potencial-cliente-nao-liga-para-o-seu-processo-de-vendas/68462/

Decisão diz que Belo Monte não está em área indígena


A Justiça Federal no Pará julgou improcedente Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público Federal que buscava a anulação do edital de licitação da usina hidrelétrica de Belo Monte e a licença prévia emitida pelo Ibama para o projeto. Para o MPF, a usina será instalada em terras indígenas e deve ser suspensa enquanto não for publicada a regulamentação do artigo 176, parágrafo 1º, da Constituição Federal. Porém, segundo a decisão do juiz Arthur Pinheiro Chaves, da 9ª Vara Federal, há “entendimento assentado de que o empreendimento não está localizado em terras indígenas”.
Na decisão, o juiz disse que a Constituição não concedeu “imunidade absoluta” às terras indígenas e afirmou que o Estado pode utilizar os recursos hídricos e minerais localizados nessas áreas. "Resta evidenciado, portanto, que a orientação contida na Constituição prima por garantir, em benefício da população brasileira de forma geral e integral, o uso dos recursos hidrícos e minerais, ainda que estejam localizados em terras indígenas, o que, aliás, não poderia ser diferente, uma vez que tais recursos pertencem, por razões estratégicas, à própria União Federal", afirmou o juiz.
Chaves considerou que o impacto na vida da população indígena do entorno da usina pode ser mitigado caso as medidas propostas no Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental sejam aplicadas corretamente. Entre as medidas, destacam-se a navegabilidade do trecho de vazão reduzida do rio Xingu e a manutenção do ritmo de subida e descida das águas, de modo a garantir a repetiação do ciclo das águas.
"Já há precedente reconhecendo a validade e a pertinência dos programas voltados à proteção dos direitos indígenas em relação à Usina. Além disso, as condições em que tal empreendimento será desenvolvido e implementado buscam abarcar a garantia à manutenção do modo de vida das populações, com harmonia entre o avanço da tecnologia, o direito à vida e às condições de sobrevivência das presentes e futuras gerações", concluiu o juiz.
No processo, a Advocacia-Geral da União argumentou que o próprio Congresso Nacional editou um Decreto Legislativo (788/2005) para regulamentar a implementação do empreendimento, e que a norma foi declarada válida pelo Supremo Tribunal Federal (Suspensão de Liminar 125/2007). Com informações da Assessoria de Imprensa da AGU.
http://www.conjur.com.br/2013-jan-25/justica-federal-belo-monte-nao-area-indigena

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

BNDES aprova financiamento para multinacional explorar biocombustíveis


O BNDES aprovou uma linha de financiamento no valor de R$ 246 milhões para que a Solazyme Bunge Óleos Renováveis - joint venture formada entre os grupos Solazyme e Bunge - explore a produção de óleo a partir da cana-de-açúcar. 
De acordo com comunicado da companhia, os recursos serão utilizados na implantação da primeira unidade de produção de óleos renováveis em grande escala no Brasil, que está sendo construída próximo à usina Moema da Bunge, no Estado de São Paulo.
O projeto foi escolhido pelo programa PAISS, um plano conjunto do BNDES/FINEP para estimular a inovação tecnológica industrial nos setores sucroenergético e químico. O financiamento é concedido principalmente pelo programa BNDES PSI (Programa BNDES de Sustentação ao Investimento), criado para estimular a produção, aquisição e exportação de bens de capital e inovação tecnológica. A Solazyme Bunge Óleos Renováveis foi criada em junho de 2012 e deve começar a operar no quarto trimestre de 2013. 
A empresa atenderá os setores de produtos químicos e combustíveis renováveis dentro do mercado brasileiro, e sua meta inicial de produção de óleos renováveis é de 100 mil toneladas por ano. Em novembro de 2012, a Solazyme e a Bunge anunciaram um contrato em que pretendem expandir a capacidade de produção de 100.000 toneladas para 300.000 toneladas em âmbito global até 2016, e que o portfolio de produtos será expandido de forma a incluir uma grande variedade de óleos destinados ao mercado alimentício para venda no Brasil.
http://www.administradores.com.br/noticias/economia-e-financas/bndes-aprova-financiamento-para-multinacional-explorar-biocombustiveis/72910/

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Nova lei ambiental da Bahia poderá ser declarada inconstitucional



Uma exposição de motivos apresentada por promotores de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia e encaminhada à Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa) motivou a entidade a ingressar com uma representação junto à Procuradoria Geral da República (PGR), pedindo a propositura de Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) perante o Supremo Tribunal Federal, para sanar inconstitucionalidades e ilegalidades da Lei Estadual n° 12.377/2011. Segundo a coordenadora do Núcleo de Defesa da Bacia do São Francisco (Nusf), promotora de Justiça Luciana Espinheira Khoury, entre os principais pontos questionados pelos membros do MP estão os retrocessos ambientais trazidos pela nova lei, como a diminuição da participação popular nos processos de licenciamento ambiental.
A Lei Estadual 12.377/2011 provocou alterações significativas nas leis estaduais n° 10.431/2006, que dispõe sobre a Política Estadual de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade; 11.612/2009, que dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos; e 11.051/2008, que reestrutura o Grupo Operacional de Fiscalização e Regulação. A exposição de motivos apresentada à Abrampa foi assinada pelos promotores de Justiça Luciana Khoury, Cristina Seixas Graça, Augusto César Carvalho de Matos, Yuri Lopes de Melo, Antônio Sérgio Mendes dos Anjos, Hortênsia Gomes Pinho, Eduardo Antônio Bittencourt Filho, Moacir Silva do Nascimento Júnior e Aline Valéria Archangelo Salvador. “A referida lei está eivada de diversos vícios de inconstitucionalidade, seja em virtude do retrocesso na legislação ambiental, seja em decorrência da diminuição drástica da participação e controle social”, afirmam eles.
Dentre as violações da Lei 12.377/2011 constam a criação indevida de licenças, como a Licença Ambiental por Adesão e Compromisso (LAC), que assegura o direito subjetivo à obtenção do licenciamento após serem preenchidas algumas formalidades por meio digital. Ainda de acordo com a promotora Luciana Khoury, “a LAC não se reveste das necessárias garantias exigidas para a proteção ambiental, violando o processo de licenciamento. É inadmissível conceber que uma licença ambiental venha a autorizar o empreendedor, ainda que sua atividade e empreendimento sejam de baixo impacto e, principalmente, nos casos de médio potencial poluidor, a fazer a sua auto-declaração de potenciais impactos e isso ser o suficiente para ter a emissão eletrônica de licença”, ressaltou.
No documento, os promotores do MP relatam que a referida lei subtraiu do ordenamento jurídico ambiental do Estado da Bahia a competência licenciatória do órgão colegiado e também superior do sistema estadual de meio ambiente, e retirou a previsão normativa das consultas públicas prévias à audiência pública, afastando a sociedade da participação nas decisões de relevante interesse ambiental. Além disso, instituiu que a perfuração de poços tubulares poderá ser dispensada de outorga de direito de uso de recursos hídricos ou de manifestação prévia, contrariando o que dispõe a Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei n° 9.433/97), que prescreve a obrigatoriedade de outorga para uso de águas subterrâneas através dos poços tubulares.
 
http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=visualiza_noticia&id_caderno=32&id_noticia=94499

Projeto cria incentivos para a produção de energia solar


A Câmara analisa o Projeto de Lei 4529/12, do deputado Júlio Campos (DEM-MT), que dá incentivos ao uso de energia solar. Entre as medidas previstas está a criação de fundos para investimento no setor, a concessão de incentivos tributários para quem utilizar essa energia e a remuneração da energia solar excedente de quem gera energia em casa.
O texto autoriza os produtores de energia solar a abater a energia gerada pelos painéis solares da sua conta de energia elétrica. Se o consumidor gerar mais energia do que consumir, terá direito a créditos, que serão compensados nos seis meses seguintes. Após esse prazo, o consumidor-produtor terá direito a receber o crédito em dinheiro.
Para isso, o texto distingue microgeradores (potência até 100 quilowatts) e minigeradores (potência entre 100 e 1.000 quilowatts). Os dois terão direito a remuneração pela energia solar produzida.
Júlio Campos avalia que a legislação brasileira sobre energia solar está atrasada em relação ao cenário mundial e deveria incentivar ainda mais o uso dessa energia renovável. “O uso da energia solar promoverá a diversificação da matriz energética brasileira, possibilitando a redução de emissões de poluentes e o aumento da segurança energética nacional”, defende.

Incentivos

O projeto obriga os bancos do Sistema Financeiro da Habitação a incluir o custo de sistema de aquecimento solar de água e de sistema de geração elétrica nos financiamentos imobiliários com recursos públicos, se o construtor solicitar.
A proposta também altera o programa Minha Casa, Minha Vida para que os recursos só sejam concedidos em caso de construção ou compra de imóveis residenciais novos que possuam sistema termossolar de aquecimento de água.

Fundos

O projeto cria fundos para incentivar o investimento no setor. O Fundo para Pesquisas em Energia Solar financiará a pesquisa, capacitação profissional e desenvolvimento tecnológico para produção de energia elétrica e térmica.
Já o Fundo de Garantia aos Pequenos Produtores Solar será utilizado para garantir empréstimos para a implantação de pequenas centrais de energia solar.
Será criado ainda o Programa Nacional de Crédito aos Pequenos Produtores de Energia Solar, com o objetivo de financiar a criação de pequenas centrais de energia solar.

Imposto de Renda

O texto também permite o desconto, no Imposto de Renda Pessoa Física, dos gastos com compra e serviços utilizados na construção ou montagem de instalações destinadas ao aproveitamento de energia solar utilizada.
A dedução será de até 8% dos rendimentos. As empresas também serão autorizadas a abater o mesmo percentual do lucro operacional no cálculo do imposto devido.
Outro incentivo da proposta determina que o imposto de renda cobrado dos rendimentos de fundos que invistam em títulos de empresas geradoras de energia solar ou produtoras de equipamentos para captação de energia a partir do sol sejam cinco pontos percentuais inferiores à alíquota aplicável à taxação dos demais fundos de investimentos classificados como de renda variável.

Tramitação

A proposta tramita em conjunto com o PL 3924/12, que tem caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Minas e Energia; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Case Starbucks: mídias sociais significam relacionamento com o cliente


A palavra mais uma vez é relacionamento e desta vez esse comportamento salvou uma empresa da falência.


Hoje apresentaremos mais um case de sucesso nas mídias sociais para você se inspirar e começar o ano de 2013 com o foco correto. A palavra mais uma vez é relacionamento e desta vez esse comportamento salvou uma empresa da falência.
Sim, estamos falando da famosa rede de torrefação e venda de café especial Starbucks, que ativa deste 1971, passou por problemas com a falta de fidelização do consumidor em 2008, mas se reergueu através das redes sociais. Sim, através das mídias.
Promoções e descontos? Não! Ao contrário do que muitos lojistas pensam, os preços não foram para as mídias sociais tentar levantar a Starbucks. O alvo da ação salvadora foi a opinião do consumidor.
“Tem uma ideia?”. Essa foi a pergunta que a Starbucks lançou aos seus clientes através da Central ‘My Starbucks Idea’, incentivando a participação dos mesmos, ao perceber que estavam passando por uma perda de tráfego em suas lojas. Ao questionar seus clientes sobre o que eles mudariam ou o que poderia tornar a empresa ideal para aumentar a frequência, conquistou-se não apenas o respeito, como o carinho do consumidor.
Mais canais, mais resultados. Após o sucesso com a participação opinativa dos clientes, a Starbucks enxergou na web o caminho certo a seguir e fidelizar seus consumidores e passou a apostar também em outras mídias com o mesmo propósito: promover o relacionamento com o cliente.
Números crescentes. Atualmente, a Central ‘My Starbucks Idea’ ainda está ativa e cada vez mais crescente, a Fan Page da empresa é curtida por mais de 33 milhões de pessoas em todo o mundo e o perfil no Twitter possui mais de 3 milhões de seguidores.
Segundo Alexandra Wheeler, Diretora Digital da Starbucks, a presença da empresa nas mídias sociais nada tem a ver com marketing, mas com relacionamento. O que podemos entender que a questão divulgacional é apenas consequência de um bom contato com o consumidor.
Por isso, siga este exemplo! Aposte no relacionamento com seu cliente através das mídias sociais, incentivando-o a participar da construção e do crescimento de sua loja virtual. Com o foco correto, os resultados positivos virão, sem sombra de dúvidas!
Sucesso!
http://www.administradores.com.br/noticias/administracao-e-negocios/case-starbucks-midias-sociais-significam-relacionamento-com-o-cliente/72826/

Recuperação ambiental não precisa de aval do Ibama


A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em decisão unânime, manteve o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) fora do acordo de recuperação ambiental homologado entre a Amar — Associação dos Amigos do Mariscal (praia do Município de Bombinhas/SC) e alguns antigos ocupantes da área de marinha, formalizado emsentença de março de 2011.
Os moradores se comprometeram a recuperar integralmente os danos ao meio ambiente — formado por dunas e restinga —, causados pela retirada da vegetação nativa em seus vários estágios nos terrenos de marinha. O acordo pôs fim à Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF), que propôs a conciliação. Os termos foram aceitos pelos ocupantes da área e pela Amar, mas rechaçados pela União e o Ibama.
Embora incumbidos de acompanharem a recuperação da vegetação a cada seis meses, bem como o cumprimento das demais condições do acordo, o Ibama e a União restaram inseridos no feito apenas como assistentes, "sem tal formalidade". E esta condição, no entendimento do juiz, quatro meses antes de proferir a sentença, não condiciona a homologação do acordo à anuência de terceiros. Afinal, não são partes no processo.
A pretensão do Ibama de anular o acordo, ingressando formalmente na lide, foi barrada por decisão monocrática proferida pela desembargadora federal Maria Lúcia Luz Leiria, ao derrubar a Apelação Cível. As mesmas razões foram invocadas pelos integrantes do colegiado, para julgar improcedente o Agravo em Apelação Cível manejado pelo Ibama, na sessão da última quarta-feira (16/1).
Laudo técnico lastreou o acordo
Maria Lúcia Luz Leiria disse que não houve decisão que admitisse o Ibama no feito, mas apenas como parte assistente. Neste caso, terminado o processo, pelo acordo entabulado, cessa sua intervenção. Além disso, agregou, o acordo firmado nos autos baseou-se em laudo técnico expedido pelo órgão ambiental — "inexistindo, portanto, fatos que levem a crer pela ocorrência de violação ao meio ambiente".

Tal como o juiz que homologou o acordo na sentença, a desembargadora entendeu que a proteção ao meio ambiente não é um valor absoluto. Antes, a proteção tem de conviver com a pluralidade dos valores presentes na sociedade, que se refletem nas normas inseridas na Constituição federal. Dentre estas, citou o direito à moradia (artigo 6º), à propriedade (artigo 5º, inciso XXII) e à razoabilidade (implícito no sentido material do artigo 5º, inciso LIV).
"No caso, trata-se de situação consolidada há anos. O laudo técnico do qual partiu a proposta de acordo é conclusivo no sentido de que, com as adaptações propostas, as construções existentes no local não ameaçarão o equilíbrio ecológico em condições normais", detalhou a sentença.
http://www.conjur.com.br/2013-jan-18/acordo-recuperacao-meio-ambiente-nao-aval-ibama

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Lei Geral do setor elétrico busca organização normativa


É unânime entre os que militam no ramo energético que o arcabouço normativo aplicável é extenso e pouco orgânico, tornando-o deveras complexo, o que é causado, em grande medida, em função da existência de uma variedade de normas setoriais espasmódicas (esparsas) e distantes entre si no tempo e no espaço, vez que editadas em épocas muitas diversas, por entes dessemelhantes e sob pressupostos constitucionais, sociais e econômicos completamente diferentes, gerando, em segundo plano, dúvidas frequentes a respeito da compatibilidade entre esses próprios diplomas normativos, diante dos não raros casos de revogação parcial ou mesmo total de seus textos.
Inúmeras são as leis, decretos, medidas provisórias e atos administrativos que regem hoje no país o setor de energia elétrica, sem, contudo, qualquer espécie de sistematização ou coordenação firme entre elas, não se sabendo, por consequência, com total clareza, qual norma é aplicável a determinado caso prático pendente de solucionamento. Em números aproximados[1], há cerca de 40 leis ordinárias, de períodos diferentes, que tratam parcial e fragmentariamente de temas ligados à indústria elétrica, sem contar as centenas de decretos e incontáveis resoluções, portarias e outros atos administrativos baixados por diversos centros de competência, tais quais a Agência Nacional de Energia Elétrica e o Ministério de Minas e Energia.
Nesse cenário, o que se vê é uma verdadeira balbúrdia no plexo normativo relativo ao setor elétrico nacional, que não conta com um mínimo de organicidade ou articulação entre os seus dispositivos, trazendo mais do que insegurança jurídica entre os seus agentes, que não logram obter sequer o pleno entendimento de seus direitos e deveres, mas também prejuízo ao próprio sistema elétrico nacional, ao dificultar investimentos pela falta de compreensão exata quanto ao funcionamento do setor.
Com base nessa realidade, foi que o deputado federal Arnaldo Calil Pereira Jardim (PPS-SP) propôs a edição de uma Lei Geral do Setor de Energia Elétrica brasileiro (PL 4.035, de 2008), ora em tramitação no Congresso Nacional, aguardando parecer do Relator na CCJ, o deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP), que objetiva consolidar, em 233 artigos, 23 normas atualmente aplicáveis ao setor de energia elétrica brasileiro, entre leis, decretos e medidas provisórias, e artigos espalhados por outros 15 diplomas que tratam de temas de energia, melhorando, assim, a atual conformação normativa do setor.
O projeto, importante destacar, não tem o propósito de fazer mudanças quanto ao conteúdo da legislação, mas apenas confluir, revisando e organizando, as normas em voga a respeito do setor energético. Para tanto, de ofício já expressamente determina a revogação por consolidação daquelas que há muito se mostravam conflitantes na prática com outros dispositivos, totalizando 67 leis, 92 decretos e 3 medidas provisórias ab-rogadas (artigo 231 do projeto), e 13 leis, 2 decretos e 1 medida provisória derrogadas (artigo 232 do projeto), diminuindo sobremaneira os conflitos e acelerando as decisões no Judiciário.
A proposta de uma Lei-Quadro para o setor de energia elétrica brasileiro já conta hoje com expressivas 29 emendas (13 modificativas, 3 aditivas, 5 substitutivas e 8 redacionais), as quais, certamente, contribuirão para o aperfeiçoamento e adequação do projeto às realidades e necessidades práticas, que, por sua vez, acaso finde aprovado e sancionado representará um marco jurídico do setor elétrico sem precedentes.
Acredita-se que tal esforço contribuirá de forma determinante não apenas para a compreensão do marco regulatório vigente, mas principalmente para a acomodação e conformação coerentes da intensa produção normativa. Com organização normativa, diminuirá a incerteza regulatória, em favor da consolidação de expectativas de direito (deveres, obrigações, ônus e faculdades) para os diversos atores setoriais, trazendo consigo benefícios sociais e econômicos muito expressivos, na medida em que os riscos de investimento, além de diminuir, tornar-se-ão mais claros e, em boa medida, gerenciáveis.
Ressalte-se que situações como essa já restaram superadas, por exemplo, no âmbito das telecomunicações (Lei 9.472/1997) e das normas trabalhistas (Decreto-lei 5.452/1943).
O inteiro teor do Projeto de Lei 4.035/2008, bem como de outras proposições legislativas, pode ser livremente consultado no sítio da Câmara dos Deputados na internet:http://www.camara.gov.br/sileg/default.asp.

[1] Colhidos em estudo realizado pelo Grupo de Estudos em Direito de Recursos Naturais da UnB – Universidade de Brasília. Disponível em:
André Luiz Galindo de Carvalho é advogado. Pós-graduando em Direito Constitucional pelo Instituto Brasiliense de Direito Público e em Direito Administrativo pela Universidade Federal de Pernambuco. Licenciando em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco.

Sete conselhos para um atendimento nota 10


O bom atendimento ao cliente é uma das grandes deficiências encontradas em quase todos os segmentos de negócio: comércio, indústria e serviços. Não vamos nem mencionar o serviço público em geral que, na maioria dos casos, quando fica regular, é caótico.
Desconheço uma pessoa sequer que não tenha um exemplo de mau atendimento nos últimos seis meses, para não dizer ao longo da vida, razão pela qual vamos explorar esse assunto em três partes distintas: os pecados capitais do atendimento; as expectativas do cliente durante o atendimento; e os segredos para melhorar o atendimento na sua empresa.
Imagine que sua empresa consegue fazer a venda, conquista o cliente e, assim, sem mais nem menos, por conta de uma atitude descompensada, indiferente ou de desprezo de um colaborador, perde o cliente que tanto investiu para conquistar.
Não se espante. Isso acontece com mais frequência do que se imagina, todos os dias, em todos os lugares do mundo, portanto, vez por outra, é necessário parar para repensar o próprio atendimento: 1) quanto seu atendimento ao cliente é bom? Você se preocupa em manter o cliente tanto quanto se esforça para conquistá-lo? Tem consciência de quão importante é o atendimento para o seu negócio?
Os 7 Pecados Capitais do Atendimento
De acordo com Ty Boyd, coach de Negócios, escritor e conferencista, aqui estão os 7 pecados capitais do atendimento:
1.  Colocar dinheiro ou lucros à frente do atendimento.
2.  Vaidade gerada pelo sucesso.
3.  Criar níveis hierárquicos, sem promover trabalho de equipe – colegas que reclamam dos outros ou se lamentam “não é trabalho meu”.
4.  Falta de treinamento, reconhecimento ou estímulo.
5.  Não ouvir – antecipar a resposta, antes de compreender a situação.
6.  Isolar-se – não prestar atenção ao cliente ou ao concorrente.
7.  Falar e não cumprir, ou pior, mentir.
Possivelmente, você já foi vítima de qualquer um desses pecados, pelo menos uma vez na vida, entretanto, se alguém perguntar se já cometeu algum deles, há uma grande possibilidade de a resposta ser NÃO. Por que será? Porque temos enorme dificuldade em assumir os erros e, da mesma forma, grande facilidade para criticar os erros alheios.
Em pleno século 21, não é mais necessário insistir no fato de que o atendimento ao cliente é uma questão crítica, complexa e fundamental para o sucesso de qualquer negócio, mas, existe ainda um razoável número de empresas que parece não se dar conta disso.
Uma verdade incontestável nisso tudo é que, sem políticas, orientações ou padrões de atendimento bem definidos, sua empresa vai continuar atendendo mal. Você pode seguir ganhando dinheiro, porém, o esforço para manter os clientes será bem maior do que o realizado para conquistá-los.
As 7 expectativas do cliente durante o atendimento
Antes de prosseguir, quero lembrar novamente que o seu cliente tem uma biologia, uma cultura, uma linguagem e, obviamente, uma história pessoal muito diferente da sua. Portanto, para cada atendimento, é preciso uma abordagem apropriada ao estilo do cliente, o que vai depender muito da sua percepção e de treinamento.
Como cliente, qual o padrão mínimo de atendimento esperado?
1.  Em primeiro lugar, ser ouvido atentamente, sem ser interrompido.
2.  Um bom atendimento por parte do vendedor, atendente, gerente etc.
3.  Uma linguagem adequada, inteligível, apropriada.
4.  Sentir-se importante, não apenas quando compra, mas, quando reclama.
5.  Ser visto como um consumidor inteligente – ele escolheu a sua empresa.
6.  Respeito e consideração, independentemente da condição social.
7.  Em caso de reclamação, uma expectativa e uma garantia de solução.
Lembre-se: você também é cliente, por vezes exigente, chato e difícil, e, quanto maior a consciência em relação a isso, maior a percepção necessária para melhorar a maneira de atender os clientes.
Os 7 conselhos para um Atendimento Nota 10
A resposta para essa questão vale milhões de reais. Acredite nisso. De maneira geral, o atendimento satisfatório já não é mais aceitável. Os clientes estão mais exigentes, menos fiéis, mais atentos, portanto, como diria o célebre Napoleon Hill, é necessário caminhar um quilômetro extra e ir além da concorrência.
Como fazer isso? Simples. É a única coisa que depende exclusivamente de você e das pessoas que trabalham contigo, portanto, sem inventar a roda, com base nos estudos de Ty Boyd, Jeffrey Gitomer e Raúl Candeloro, além da minha experiência pessoal, o atendimento nota 10 inclui as seguintes premissas:
1.  Não interrompa: suporte, do início ao fim, o desabafo do cliente, afinal, se ele está contigo é porque tem interesse no seu produto ou, então, comprou algo que não correspondeu à sua expectativa inicial.
2.  Sem preconceitos: o preconceito distorce o que você ouve, portanto, ouça sem prejulgar; o que está em jogo é o dinheiro do cliente e não a roupa que ele veste.
3.  Seja simples: o cliente não é burro, mas tem uma história diferente da sua; a linguagem adequada a cada situação e cliente faz toda diferença; quanto mais sofisticado, mais distante do cliente.
4.  Assuma a responsabilidade: entenda, de uma vez por todas que, quem se propõe a empreender, ganhar dinheiro, atender ao público, deve assumir a responsabilidade por todos os problemas gerados pelo seu negócio.
5.  Reposicione as pessoas: não imagine que seus colaboradores estejam tão comprometidos com o atendimento quanto você; se as coisas não estão indo bem, promova reuniões frequentes de alinhamento e, se isto não resolver, substitua para evitar um mal maior. Se isso não resolver, seja prático, livre-se dos ineficientes.
6.  Seja flexível: para atender a necessidades específicas dos clientes e ir além dos procedimentos da empresa quando necessário; o importante é resolver o problema do cliente.
7.  Eleve o padrão: o atendimento nota 10 será possível somente quando sua empresa adotá-lo por meio de política comercial, normas e procedimentos bem definidos, além do treinamento que nunca deixará de existir.
Isso vale para o atendente na recepção ou na portaria e para o presidente da sua empresa. Se você não adotar o atendimento como bandeira principal, jamais irá transformar o atendimento num diferencial competitivo para o seu negócio.
Entenda que você sempre tem uma escolha. Atender bem é uma escolha e, por mais que você treine, peça de joelhos, ensine, sugira e o cliente reclame, a maioria das pessoas escolhe atender mal. É muito mais fácil culpar o patrão e a sociedade em geral do que admitir a insatisfação com o emprego e assumir a responsabilidade.
Pense nisso, empreenda, aja diferente e seja feliz!
Jerônimo Mendes

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Aquecimento de M&A se manteve graças a estrangeiras


Enquanto as aquisições de empresas brasileiras por companhias conterrâneas diminuiu, a compra de firmas brasileiras por empresas estrangeiras foi a responsável por manter ativo o mercado de fusões e aquisições no Brasil em 2012. Segundo relatório publicado pela KPMG no Brasil, as operações do chamado M&A no país somaram 816 no ano recém-terminado. Em 2011, o relatório da empresa contabilizou 817 negócios. A diferença é que, dessa vez, a aquisição de empresas brasileiras por companhias de capital estrangeiro teve um crescimento de 42% (indo de 208 para 296), enquanto as transações entre brasileiras caiu de 410 para 342 (queda de 16%). A internacionalização de empresas brasileiras recuou 33% e a compra de estrangeiras por companhias nacionais se manteve estável. O aumento do interesse das estrangeiras em fazer negócios no país mostra a necessidade de os advogados que atuam no mercado terem preparo no exterior, como afirma Domingos Fernando Refinetti, sócio fundador do Stocche Forbes Advogados. O fundamental para se internacionalizar e trabalhar nessas relações, diz ele, é notar que os princípios de Direito, bom senso e razoabilidade são os mesmos.
Crescimento x estabilidade
O movimento de estabilidade identificado pela KPMG é diferente do crescimento divulgadoanteriormente pela PricewaterhouseCoopers. As fusões e aquisições no país, segundo estudo da PwC, somaram 649 de janeiro a outubro de 2012, o que seria um movimento crescente quando comparado a 2011, quando somaram 616 transações.

Empresarial Criminal
O escritório Trigueiro Fontes Advogados começa 2013 com a criação de uma nova célula com foco no Direito Criminal Empresarial. A equipe será coordenada pelo advogado Alexandre de Carvalho, com apoio do advogado Fábio Lobosco e do estagiário Lucas Aguiar Maio. Destaque também para a ampliação da área Trabalhista, com mais uma célula, coordenada pela advogada Graciene Borges Alves Volcov.

Serviços concentrados
Fragata e Antunes Advogados acaba de inaugurar o seu Centro de Serviços Administrativos e Controle de Qualidade (Cesaq). A nova unidade ocupa um prédio próprio — de quatro andares e cerca de 1,5 mil metros quadrados na região central de Salvador — e absorveu investimentos de US$ 3 milhões. No local, trabalharão cerca de 250 funcionários. A ideia de concentrar os serviços é reduzir custos e, assim, poder reduzir honorários advocatícios, segundo o sócio Francisco Antônio Fragata Júnior.

Trabalhista e desportivo
Terminam nesta quarta-feira (16/1) as inscrições para o Curso de Verão “As relações de Emprego no Desporto”, promovido pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. As aulas ocorrem de 21 a 24 e de 28 a 31 de janeiro e 1º de fevereiro, das 17h às 21h, e são abertas ao público em geral. Inscrições podem ser feitas pelo site.
Paraísos fiscais
Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo oferece, de 21 a 25 de janeiro, o curso de férias “Lavagem de Capitais - Paraísos Fiscais e Crimes Contra o Sistema Financeiro Nacional”, cujo professor é o criminalista Yuri Felix, que leciona Direito Penal e Processo Penal. Ex-alunos pagam R$ 40, quem não estudou na escola paga R$ 70. Informações no site.
Mercado ferroso
André de Almeida
, sócio do Almeida Advogados, será palestrante junto com Gesner de Oliveira(ex-presidente do Cade) e Miguel Jorge (ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e atual sócio da Barral M Jorge Consultores Associados) no seminário “O mercado ferroso brasileiro”, evento promovido pelo Instituto Nacional das Empresas de Preparação de Sucata Não-Ferrosa e de Ferro e Aço. O debate sobre o comércio atacadista de sucata ferrosa no Brasil e o Impacto econômico do imposto de exportação ocorre no dia 23 de janeiro, no Hotel Golden Tulip Paulista Plaza, em São Paulo. Informações no site.

Crescimento sólido
Em 2012, o Dantas, Lee, Brock & Camargo Advogados alcançou a marca de 150 mil processos — volume 63% maior do que no ano anterior. O escritório também comemora o crescimento da equipe de advogados, que aumentou 41% em comparação a 2011, tendo, agora, mais de 300 profissionais.

Fusão da engenharia
Buscando aumentar sua presença na América Latina e reforçar sua atuação nas áreas de desenvolvimento de infraestrutura, sistemas de energia, pipelines e Petróleo & Gás, a americana Parsons — maior empresa de engenharia e construção do mundo, com faturamento anual de US$ 3,5 bilhões — formalizou no dia 7 de janeiro a aquisição da CTMain Engenheiros. A transação, por parte da CTMain, foi assessorada pelo escritório Abe Advogados.

Novo professor
O tributarista André Mendes Moreira, sócio do Sacha Calmon – Misabel Derzi Consultores e Advogados, foi empossado em 26 de dezembro de 2012 como professor adjunto de Direito Tributário da Universidade Federal de Minas Gerais.

Presidente na OAB-RJ
O advogado Helder Galvão, sócio do escritório Candido de Oliveira Advogados e colunista daConsultor Jurídico, foi nomeado presidente da Comissão de Direitos Autorais da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro, da qual já foi secretário-geral.

PELAS SOCIEDADES
Concorrencial e internacional
O escritório De Vivo, Whitaker e Castro Advogados anuncia a chegada de Ricardo Inglez de Souza, especialista em Direito Concorrencial e Comércio Internacional, ao seu quadro de sócios. Com a mudança, aumenta o portfólio de serviços da banca, que passa a incluir auditoria concorrencial, elaboração e implementação de programas de compliance, notificação de atos de concentração, negociação de acordos de leniência e representação de clientes em processos administrativos e judiciais relacionados a questões concorrenciais e de comércio internacional.
Chegada do caçula
O novo advogado do Corrêa da Veiga Advogados é Matheus de Figueiredo Corrêa da Veiga, irmão mais novo de Maurício de Figueiredo Corrêa da Veiga, sócio que dá nome à banca. Formado em Brasília em 2010, o advogado cursa pós-graduação em Direito do Trabalho no Instituto Brasiliense de Direito Público. O foco maior do irmão, explica Maurício, vai ser a atuação nas Varas do Trabalho e no Tribunal Regional do Trabalho. O volume maior do escritório é de ações no Tribunal Superior do Trabalho, no qual atuam como correspondentes de outras bancas sem representação em Brasília.
Novas mídias
Ronaldo Lemos é o novo sócio do Pereira Neto, Macedo Advogados. No escritório, vai liderar a área de Mídia e Propriedade Intelectual, focada não só em temas tradicionais, mas também em questões relativas a novas mídias, tecnologia e a forma como alteram a estrutura dos negócios em propriedade intelectual. Em julho de 2012, o escritório se uniu ao França e Nunes Pereira Advogados, buscando especialização nas áreas de Direito Societário, Concorrencial e Regulatório.
Da EBX para o escritório
O especialista em Direito Imobiliário Theo Abreu é o novo sócio do Campos Mello Advogados. Abreu trabalhou por dois anos no departamento jurídico da REX, start up de real estate do Grupo EBX. Vale lembrar que, em 2012, o escritório anunciou a chegada de mais de 30 advogados e uma nova área de atendimento em Direito Concorrencial e Antidumping.
Promoções em 2013
TozziniFreire Advogados promoveu a sócios sete advogados associados. Em São Paulo:Andre Fittipaldi Morade, da área Trabalhista e Previdência Social; João BusinLuiz Renato Okumura e Maria Beatriz Bueno N. Kowalewski, da área de Corporate/Fusões e Aquisições — sendo que Maria Beatriz também é coordenadora do German Practice Group do escritório;Mônica Mendonça Costa, de Contencioso e Arbitragem; e Paulo Augusto Furtado Mendonça, das áreas de Negócios Imobiliários e Investimentos Florestais. Em Brasília, quem chegou ao alto escalão foi Cláudio Coelho de Souza Timm, com atuação nas áreas de Corporativo, Direito Administrativo e Relações Governamentais
Marcos de Vasconcellos é editor da revista Consultor Jurídico
http://www.conjur.com.br/2013-jan-15/mercado-juridico-aquecimento-ma-manteve-gracas-estrangeiras#autores

Fusões e aquisições: em 2012, foram realizadas 816 operações, mostra KPMG


Durante todo o ano de 2012, foram registradas 816 operações de fusões e aquisições envolvendo empresas brasileiras. O número é apenas uma unidade inferior ao resultado de 2011, quando foram apontados 817 novos negócios. Os valores são resultados da pesquisa trimestral conduzida pela KPMG, compilada a cada ano.
Segundo o levantamento, diferentemente do que ocorreu em 2011 - quando as transações domésticas (envolvendo apenas empresas de capital brasileiro) foram maioria, com 410 operações (50,2% do total) –, esta categoria de fusão ou aquisição totalizou 342 negócios (41,9% do total).
"Em 2012, apesar de a participação de brasileiros no protagonismo dos negócios ter sido significativa, ainda percebemos uma presença pronunciada dos estrangeiros, que atuaram forte, principalmente na ponta compradora. No entanto, o apetite dos estrangeiros recuou consideravelmente ao final do ano, no quarto trimestre, o que deve ser destacado, especialmente quando pensamos nas perspectivas de negócios para 2013", explica Luis Motta, sócio-líder da área de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil e responsável pela pesquisa.

Negócios com estrangeiros

As transações nas quais uma empresa de capital estrangeiro adquire, de brasileiros, empresa de capital brasileiro estabelecida no Brasil (CB1 - veja tabela e legendas abaixo) apresentaram uma evolução de 42,3%, passando dos 208 negócios em 2011 para 296 no ano passado. “Não temos dúvidas que, apesar da crise internacional e de uma certa percepção de arrefecimento do entusiasmo global com o Brasil, o País esteve na agenda de negócios de investidores estrangeiros. O problema é que o entusiasmo desses players arrefeceu nos últimos três meses do ano”, avalia o executivo.
Percebe-se, também, que as transações de internacionalização de empresas brasileiras (CB2) tiveram recuo de 33,9%, passando de 56 transações em 2011, para apenas 37 em 2012. Também foi observada estabilidade nas transações CB3 (onde empresa de capital brasileiro adquire de estrangeiro empresa de capital estrangeiro estabelecida no Brasil), com 30 negócios nos últimos 12 meses contra 29 do ano anterior.

DomésticasCB1CB2CB3CB4CB5Total
12 meses34229637301029816
4° trim.924967202176
3° trim.8480106243207
2° trim.8493116332229
1° trim.82741011252204
Entre as transações envolvendo uma empresa de capital estrangeiro que adquire de estrangeiros uma empresa de capital estrangeiro estabelecida no Brasil (CB4), a situação é de pequeno recuo, de 4,7%, em razão dos 102 negócios de 2012, cinco a menos que o observado em 2011. “Observando os movimentos realizados pelas empresas brasileiras, percebemos que a queda na busca por internacionalização sinaliza uma opção mais significativa por negócios dentro do Brasil como principal plataforma de crescimento”, comenta Luis Motta.
Em relação aos negócios do quarto trimestre de 2012 (entre outubro e dezembro), foram registradas 176 transações, o menor patamar trimestral do ano (ante 204 operações de janeiro a março; 229 de abril a junho; e 207 de julho a setembro). Por tipo de transação, as domésticas tiveram o melhor resultado do ano, com 92 negócios (contra 82, 84 e 84 no 1°, 2° e 3° trimestre, respectivamente). Por outro lado, fica evidente a queda do interesse dos estrangeiros no último trimestre do ano, quando as operações CB1 recuaram a 49 unidades (frente às 80, 93 e 74 no 1°, 2° e 3° trimestre, respectivamente).

Fusões e aquisições por setor

O segmento de Tecnologia da Informação foi mais uma vez o que realizou maior número de fusões e aquisições no ano, com 104 transações somadas, 15,6% acima das 90 anotadas ao longo de 2011. A seguir, ficou o setor de Serviços para Empresas, com 65 operações, um crescimento significativo de 58,5% ante os 41 negócios do ano anterior. 
Em terceiro lugar figurou a área de Empresas de Internet (conhecidas como “pontocom”), que somou 56 negócios em 2012, notáveis 124% além dos 25 de 12 meses imediatamente anteriores. Na quarta posição ficou o setor de Alimentos, Bebidas e Fumo, com 46 transações, duas (4,5%) a mais que um ano antes. Já a quinta colocação teve como ocupante o setor Imobiliário, com 33 transações, resultado 28,2% abaixo dos 46 negócios de 2011. A sexta posição ficou com as Companhias de Energia, com 30 operações, 28,6% a menos que em 2011 (42).
A atual edição da Pesquisa de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil considera as operações de fusões e aquisições anunciadas e concluídas e entre 1° de janeiro e 31 de dezembro de 2012. O levantamento é realizado sistematicamente desde 1994.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A lição da águia


Para retomarmos o nosso trabalho de 2013 com toda energia, a palavra que melhor se aplica é a de renovação.
Novo ano, novas possibilidades. Novos negócios.
Um ano para mudarmos muito e criarmos cada vez mais nosso eu de uma forma sólida e inteligente, pois somente com nós mesmos seguros e plenos é que podemos existir de uma forma bela.
Vamos iniciar com uma reflexão sobre a águia:
1 - A águia é bonita, atrativa, perspicaz. Mas não é simplesmente pela sua beleza natural. É porque ela tem a capacidade de se auto-avaliar e se reciclar constantemente. Chega um certo tempo de sua vida em que as penas da águia envelhecem e já não voam tão bem e nem são mais tão bonitas. Então ela sobe até um alto monte e arranca todas as penas velhas até que as novas nasçam novamente e ela consiga voar melhor e ficar mais bela.
LIÇÃO: Muitas vezes nós estamos cheios de “penas velhas” que precisam ser arrancadas de nossa vida para darem lugar a uma nova beleza, para melhorar nossa performance, para sermos melhores pessoas, e nem sempre temos esta capacidade de nos auto-avaliar e reconhecer aquilo que precisa ser mudado.
2 - Há uma época da vida da águia em que o seu bico apodrece, envelhece de forma que ela não consegue mais pescar bem ou emitir os mesmos sons… sabe o que ela faz? Ela vai até uma grande pedra e bate com o seu bico velho na pedra até que ele se quebre e caia e dê lugar a um bico novo.
LIÇÃO: Nossa tendência é manter o mesmo “bico velho”, não queremos mudar nosso discurso, não queremos evoluir nossas idéias, mudar nossos pensamentos não queremos espelhar um novo sorriso ou emitir sons mais belos. Usamos as mesmas frases feitas, as mesmas palavras amargas, ou dizemos “nasci assim já estou muito velho para mudar” ou “eu sou assim mesmo e pronto” … Muitas vezes estamos precisando de um bico novo! Para viver uma nova realidade de vida.
3 – A águia é uma das poucas aves, se não a única que não anda em bandos… ela voa solitária e não acompanha bandos por isto é capaz de estar sempre subindo….
LIÇÃO: Não que sejamos uma ilha no oceano, alheios e alienados do mundo das pessoas, mas às vezes precisamos ser solitários em nossos conceitos e pensamentos para não seguir apenas por seguir a multidão, o que a massa pensa. Precisamos ter identidade própria, idéias próprias para estar sempre subindo… mesmo sabendo que precisamos uns dos outros para viver.
4 - Quando uma águia sente que o vento está muito forte ela dobra os joelhos e não tenta lutar contra o vento, ela deixa o vento lhe levar com a ajuda do vento ela consegue voar melhor.
LIÇÃO: A maior demonstração de humildade de um indivíduo é quando ele se ajoelha. Às vezes é preciso ser humilde para reconhecer que precisamos “deixar o vento levar”, que é mais fácil lutar a favor do que contra. Ser humilde não para concordar com tudo, mas para saber quando estamos precisando da ajuda “dos ventos”, das situações. Ou apenas ter paciência de esperar passar a tempestade.

Quantas e quantas vezes nosso bico parece estar ruim, não estar mais em plena atividade…
Quantas vezes achamos que nossos olhos deixaram de conquistar as melhores presas…
Quantas vezes nosso viver não nos oportunizou aquilo que achávamos que mereceríamos…
Então, nestes casos, o que fazer? Choromingar? Culpar outras pessoas?
Ou o melhor seria mesmo fazer como a águia: Quebrar o bico e viver plenamente depois de reconstruir-se?
Somos donos de nossas decisões e são nossas escolhas que nos tornam reféns do destino. Quer mudar o seu caminho? Mude as escolhas!


 http://gestao.adv.br/index.php/a-licao-da-aguia/

Brasil desperdiça por ano energia suficiente para abastecer o estado do Rio, indica estudo


Segundo estudo da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), cerca de 10% dos 430 terawatt-hora (TWh) consumidos no país a cada ano são desperdiçados, volume superior ao consumido pelo total da população do estado do Rio de Janeiro, que alcança cerca de 36 TWh.

"O índice corresponde a mais do dobro do observado na Alemanha, que desperdiça, em média, 4% de toda a energia consumida. Além disso, com esse desperdício de energia, são jogados fora, no Brasil, aproximadamente R$ 15 bilhões ao ano", disse o presidente da entidade, José Starosta.

Os maiores vilões, de acordo com Starosta, são processos industriais obsoletos e sistemas de refrigeração, aquecimento e iluminação inadequados, sem sistemas de automação que permitam, por exemplo, o desligamento automático quando não há pessoas presentes no local.

Para que o Brasil atinja um nível de eficiência energética com patamares comparáveis aos de países avançados nesse tema, como Japão e Alemanha, é preciso incentivar os grandes empreendimentos industriais e comerciais a modernizarem seus sistemas de utilização de energia para reduzir os desperdícios estruturais.

Ele lembrou que também são verificadas perdas de energia nas linhas de transmissão em funcionamento no país, mas, em sua avaliação, não se trata do maior problema, já que "são eventos fisicamente previstos".

"As perdas nas linhas de transmissão são normais. Mesmo com manutenção modernizada, ela nunca acaba. O problema são os desperdícios que ocorrem nas plantas comerciais, como shoppings e hospitais, além das indústrias", enfatizou. Segundo o presidente da Abesco, é "inaceitável" um percentual de desperdício tão elevado, principalmente em um momento em que se discute o risco de desabastecimento.

Para evitar novos apagões, José Starosta defende, além da ampliação da eficiência energética, uma maior diversificação da matriz de energia, com investimentos e popularização de fontes alternativas de geração, como a energia eólica e a solar fotovoltaica. Em relação à energia nuclear, ele ressaltou que, após o acidente na Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Japão, no ano passado, o "mundo ficou temeroso" em relação aos riscos desse tipo de geração.

Em março de 2011, um terremoto seguido por tsunami, que afetou principalmente o Nordeste do país, provocou uma série de explosões e vazamentos na usina japonesa. Áreas inteiras foram esvaziadas e o consumo de produtos dessas regiões foi proibido.

Por causa da falta de chuvas no Brasil, os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste encontram-se, de acordo com a Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), no mais baixo nível para o mês de janeiro desde 2001, ano do último racionamento de energia elétrica no país.

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste operam hoje com 28,32% da capacidade; os do Nordeste, com 30,2%; os do Norte, com 39,88%; e os do Sul, com 43,4%.

O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, no entanto, garantiu que não há risco de apagão e que o sistema está operando dentro de um equilíbrio estrutural para o qual foi planejado.