Andei visitando por esses últimos dias os sites de vários dos escritórios que estão presentes no Anuário Os Mais Admirados do Direito 2006, preparado pela Análise Editorial em parceria com o Consultor Jurídico. Mais especificamente, visitei os sites dos primeiros 50-60 colocados no ranking dos 150 maiores, que começa na página 78 do anuário. Tive muitas surpresas positivas e muitas negativas.
No geral, principalmente para o topo do ranking, encontrei muitos sites bem feitos, de fácil navegação, com visual agradável e bem acabado e com muito conteúdo diversificado disponível. Encontrei também alguns sites visualmente primários e outros com muito pouco conteúdo. E por aí vai.
Independente do conteúdo ou do layout, esbarrei em vários erros/falhas que, nos dias atuais, e considerando o potencial da internet para a realização de negócios, são inadmissíveis:
Site fora do ar;
Erro de acesso a banco de dados, tornando o site inacessível;
Erro durante a submissão de um formulário;
Ausência de um endereço de e-mail geral de contato;
Endereços de e-mail que retornam com mensagem de caixa postal lotada ou de endereço inexistente;
Validação mal feita de informações inseridas em formulários;
Erro no processamento de arquivos anexados em formulários.
Muitos desses erros são gravíssimos, se pensarmos em um cliente ou um potencial cliente tentando visitar o site ou se comunicar com o escritório. Por outro lado, esbarrei também em alguns pontos considerados problemáticos do ponto de vista da usabilidade (o quão fácil e intuitivo é navegar em um site):
Sites com animação Flash de introdução e o clássico link de "pular introdução" (isso é uma prática antiga e totalmente em desuso, só faz irritar o visitante que deseja entrar o quanto antes no site);
Sites com escolha de idioma (a coisa mais fácil de fazer é desenvolver o site de modo que ele adivinhe, tecnicamente, o idioma do navegador do visitante, armazene a informação num cookie, e exiba a página no idioma correto);
Sites totalmente/parcialmente em Flash (gosto muito de Flash e encontrei sites lindos, só que eles são de atualização difícil/cara e não geram páginas amigáveis para serem indexadas pelo Google).
Enfim, muitos sites já estão totalmente em linha com as tendências mais atuais de usabilidade/navegabilidade, mas outros ainda tem muita estrada para percorrer. Outro dia li algum post lá de fora, onde o profissional de marketing de um desses grandes escritórios comentava sobre o alto grau de importância que o site do escritório dele tinha para o negócio.
Por aqui, aparentemente ainda é fraca a noção de que um site pode contribuir em muito para o negócio de um escritório. Esperamos que isso mude.
Marco Antonio P. Gonçalves
http://www.marketingjuridico.com.br/marketingLEGAL/O-que-pode-melhorar-nos-sites-dos-escritorios-brasileiros.cfm
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