sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Diretores e Executivos apostam no Coaching para carreiras de sucesso


“O pessimista queixa-se do vento. O otimista espera que ele mude. O realista ajusta as velas”.(William George Ward).
O resultado das pesquisas são unânimes: as empresas acreditam não estarem conseguindo reter seus talentos, apesar dos investimentos feitos em programas de identificação e retenção. Profissionais que realmente fazem a diferença estão menos identificados com a empresa, possuem maior empregabilidade, e por isso são mais independentes e podem se mover na velocidade de seu talento.

O incentivo ao espírito empreendedor e o encorajamento da inovação nas empresas tem deixado a carreira cada vez mais na mão dos próprios profissionais. As diversas reestruturações organizacionais que os empresários, diretores e executivos tem enfrentado, abrem um cenário de incertezas e instabilidade profissional.

Maior autonomia e maior liberdade são eixos importantes que estruturam os projetos de carreira de sucesso. Para desenhar e planejar o futuro, empresários e executivos apostam no Coaching como ferramenta de desenvolvimento profissional, busca de maior satisfação pessoal e equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Gestores bem sucedidos que desenvolvem este processo, apresentam planos individuais próprios com pouca propensão a permanecer em uma empresa caso não estejam sendo atendidas suas necessidades.
Através do Coaching, buscam oportunidades que lhe apresentem desafios e abram perspectivas de desenvolvimento e qualificação. O “status do cargo” perde gradativamente a importância. O topo da carreira não é mais no Topo da Hierarquia Organizacional. O que buscam os profissionais que fazem a diferença é foco no conteúdo do trabalho e no reconhecimento.


É mais interessante para as organizações oferecerem amplas possibilidades de carreira e perspectivas de crescimento e desenvolvimento do que os aspectos salariais, embora estes pareçam os mais importantes. Profissionais em todo o Brasil já saem das empresas com uma certa frequência, para outras onde serão remunerados com salários menores, porém, com maiores perspectivas de evolução e mais satisfação pessoal.

A grande procura de líderes pelo processo de Coaching evidencia uma aparente, porém irreal, incoerência: empresas que investem no desenvolvimento, treinamento e qualificação de seus líderes, embora corram o risco de prepará-los para saírem da mesma, pois estes passam a deter maior empregabilidade e por isso serão mais cobiçados pelo mercado, observam que, quanto maior o investimento no desenvolvimento destes gestores, menos eles querem deixar a empresa.

Além do resultado de diversas pesquisas terem acusado o fator ambiente organizacional como um aspecto de atração e retenção de profissionais, é também claramente verbalizado por gestores em processos de Coaching, a preferência por organizações que oferecem um clima de trabalho saudável, que utilize as novas políticas aplicadas na Gestão de Pessoas, resultado das grandes transformações que vem passando o mundo todo.
Conversando com um talentoso gerente de uma organização do setor automobilístico, a respeito da importância de identificar os talentos na equipe e prepará-los para assumir outras funções e até mesmo a sua própria, referiu-se a esta complexa idéia, que poderia gerar receio de perder seu lugar, de forma tão simples que me causou surpresa: “Para eu ser promovível tenho que ser substituível”.

O Coaching tem favorecido a ampliação do foco para muitos profissionais, que anteriormente com uma visão mais limitada e de curto prazo retinham informações e sentiam forte necessidade de poder, percebendo como uma ameaça o crescimento de outros. Estes estão em fase de extinção, pois acabam sendo expelidos pela própria incompetência de transmitir conhecimentos já adquiridos e buscar novos.

O perfil dos melhores profissionais, aqueles que “fazem acontecer”, estão visivelmente classificados, segundo William George Ward, entre os que já estão “ajustando suas velas” para seguir o fluxo normal das mudanças corporativas, e mais, aproveitar as infinitas oportunidades que estas possam oferecer.

Uma nova visão e surpreendente importância no desenvolvimento da própria carreira começa a se solidificar, e uma versão absolutamente diferenciada de poucas décadas atrás começa a se delinear no mundo corporativo.


Por Simoni Missel, Diretora da Missel, Coach Executivo e especialista em Feedback Corporativo.


http://feedbackcorporativo.com.br/2012/08/diretores-e-executivos-apostam-no-coaching-para-carreiras-de-sucesso/


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