segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

As empresas e suas bancas jurídicas!



O que  as grandes e médias empresas esperam  atualmente de suas bancas jurídicas?  Há varias respostas possíveis que certamente passam pela cabeça dos gerentes, controllers,  diretores jurídico, financeiros e todos aqueles que se relacionam e dependem, em nome de suas corporações,  do trabalho do “Jurídico Terceirizado”. Um fato, no entanto, se sobrepõe aos demais: as bancas de advogados devem ser empresas jurídicas, cabendo aos profissionais da advocacia e seus gestores pensarem como empresários e nas diversas forças que podem influenciar essa relação.A empresa jurídica deve ter uma política de Gestão de Processos, Gestão de Pessoas, Gestão de Atendimento ao Cliente e Gestão Financeira. Deve, ainda, pensar os processos judiciais e o contencioso de seu cliente, acima de tudo como ganho e perda financeira e buscar, com estratégia e menor custo, o resultado. Empresário não quer saber do “juridiquês” e sim da análise financeira de suas demandas, análise de risco de novos processos,  além da interpretação de novas legislações, sejam ela no âmbito fiscal, ambiental ou no âmbito do e-commerce, por exemplo.A empresa jurídica tem de estar próxima ao cliente  e seus anseios, seja na preparação da estratégia para uma audiência, na sustentação oral no Tribunal ou mesmo na análise de “pesquisa de satisfação ao cliente”. Certamente está análise demonstrará um cliente exigente que quer melhorias em suas ferramentas de comunicação, acesso a conteúdos juridicos atuais e qualificados, além de uma estrutura de TI mais robusta e até mesmo a sugestão pela contratação de uma consultoria externa. O jurídico deve ser a  extensão do cliente, vivenciando a ealidade de seu planejamento estratégico,  interagindo nas metas e dificuldades da corporação  e funcionando como ferramenta de gestão.Uma banca jurídica  terá sempre de superar  o seu principal requisito:  a qualificação humana, ou seja, advogados altamente preparados, com conteúdo jurídico, visão estratégica , sedentos por informações de mercado e novos desafios, costurando a camiseta da empresa jurídica e do cliente que ele representa. No mundo corporativo dizem que é essencial separar a pessoa  do empresário  da empresa em si. Na advocacia corporativa não é diferente. O advogado empresarial tem de ser mais que um técnico jurídico: ele tem de ter visão empresarial e foco na satisfação dos interesses e necessidades de seus clientes e no resultado.
Fabrício Nedel Scalzilli
Sócio da Scalzilli.fmv Advogados & Associados.

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