Guapo Capital Group anuncia nesta semana primeira negociação no ramo imobiliário. Segmentos de energia e tecnologia também têm bom potencial
Por Marcos Graciani
O Guapo Capital Group, empresa criada no ano passado pelo empresário Fernando Spadari, o advogado Fabrício Scalzilli e os ex-secretários estaduais Nelson Proença e Aod Cunha, está tirando do papel sua primeira negociação: nesta semana, será anunciada a aquisição de uma empresa do ramo imobiliário do Rio Grande do Sul por uma companhia de São Paulo.
O negócio é apenas um dos trinta que estão sendo encaminhados. Entre eles estão também conversas entre empresários do ramo da construção civil em Santa Catarina e do segmento de energia no Rio Grande do Sul. “Há muita gente querendo vender empresas. Tanto é que abrimos a Guapo há pouco mais de seis meses e os negócios não param de surgir”, conta Nelson Proença, sócio da companhia. “Está mais divertido do que fazer política. No bom sentido, claro”, diverte-se Proença que exerceu cinco mandatos como deputado federal.
Na região sul, Proença acredita que segmentos como indústria naval, tecnologia de informação, saúde e alimentos têm muitas oportunidades de fusões e aquisições. Na Argentina e no Uruguai, estão sendo negociadas companhias do segmento de gás.
O possível arrefecimento da economia norte-americana, com o rebaixamento do rating de longo prazo dos Estados Unidos, pode respingar no Brasil – fazendo com que os ativos de empresas brasileiras percam valor. “Acreditamos que os preços poderão cair até 30%”, prevê Proença. No entanto, passado o soluço, o preços devem se recuperar. Como forma de antever cenários como este, o Guapo Research, divisão da companhia baseada em estudos de mercado, divulgará até outubro levantamentos exclusivos. Um deles será cruzar o perfil demográfico das diferentes regiões brasileiras com segmentos da economia. “Será possível saber, por exemplo, o potencial de consumo de pessoas na faixa dos 30 aos 45 anos. Sabemos que, nesta idade, muitos consumidores adquirem seu primeiro imóvel – informação importante para companhias do ramo”, explica Proença.
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